Jorge de Altinho

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Petrolina-Juazeiro 02:57 Tools
Confidências 03:00 Tools
Ninguém Desata Esse Nó 03:17 Tools
Correnteza 03:17 Tools
Sou Feliz 03:06 Tools
Nem Ligue 02:53 Tools
Né Mentira Nao 02:52 Tools
Devagar 02:12 Tools
Fazenda Santo Antônio 05:10 Tools
Bom Demais 03:20 Tools
Quero Teu Amor 00:00 Tools
Todo Amor 03:09 Tools
Vivência 03:26 Tools
Cadê Você? (feat. Rico Henriques) 03:26 Tools
Menino de Rua 04:22 Tools
Na Cama, No Chao 02:23 Tools
Andorinha Só Não Faz Verão 02:52 Tools
Doido Pra Vadiar 02:39 Tools
No Balanço da Rede 00:00 Tools
Vida Viola 03:18 Tools
Não lhe Troco por Ninguém 00:00 Tools
Amor Sincero 02:36 Tools
Rio Una 02:36 Tools
Boneca De Feira 02:52 Tools
Perdi O Meu Amor 00:00 Tools
Porque? 03:03 Tools
Menina Bonita 02:40 Tools
Energia 02:34 Tools
Lembranças 02:47 Tools
Chamego Proibido 02:47 Tools
Açúcar Com Café 02:08 Tools
Nem Que Pare o Coração 02:47 Tools
Quem Me Dera 00:00 Tools
Lamento 02:56 Tools
Saudade do Rei 00:00 Tools
Saudade Matadeira 03:21 Tools
Ne Mentra Nao 02:54 Tools
Boiada 00:00 Tools
Açúcar No Café 04:23 Tools
É Só No Dengo, Dengo 02:15 Tools
Nó Cego 03:33 Tools
Sai De Tu 02:18 Tools
Calor De Verão 02:56 Tools
Raio De Olhar 02:09 Tools
Não Faz Assim 04:04 Tools
Reflexões 00:00 Tools
Água Clara 02:17 Tools
Desencanto 04:15 Tools
Dois Irmãos 00:00 Tools
Pra Bailar Contigo 02:47 Tools
Raimundo Jacó 00:00 Tools
Confidência 04:23 Tools
Linda 00:00 Tools
Ne Mentira Nao 02:54 Tools
Forró Pesado 02:52 Tools
PETROLINA JUAZEIRO 02:47 Tools
Contando os Minutos Prá Te Ver 00:00 Tools
confidencias 02:17 Tools
Deixa Clarear 03:19 Tools
Alegria e Sorriso 02:52 Tools
Confidencia 02:39 Tools
Você Não Me Esqueceu 03:31 Tools
Disilusão/São João Na Minha Terra/Puxando Fogo 00:00 Tools
Contando os Minutos Pra Te Ver 00:00 Tools
Rio uma 03:28 Tools
Petrolina, Juazeiro 02:52 Tools
Oceano do querer 03:39 Tools
Desagar 03:39 Tools
Anjo Querubim 03:03 Tools
Nem Se Despediu de Mim 02:49 Tools
Agua Clara 02:52 Tools
nosso segredo 02:52 Tools
Amor Pra Delirar 03:33 Tools
a morena é minha 00:00 Tools
É Madrugada 00:00 Tools
ESQUENTA MORENINHA 02:59 Tools
Fazenda Santo Antonio 04:01 Tools
Paixão e loucura 04:01 Tools
Vivencia 03:33 Tools
recado 03:33 Tools
Bateu No Coração 04:26 Tools
Petrolina - Juazeiro 00:00 Tools
Sapo cururu 02:08 Tools
Açucar Com Café 00:00 Tools
dói 00:00 Tools
Né Mentra Nao 00:00 Tools
Revelações 02:08 Tools
De jeito nenhum 02:29 Tools
Fazenda Santo Antonio (Toada) 00:00 Tools
MENINA APIMENTADA 03:02 Tools
Petrolina: Juazeiro 00:00 Tools
Acucar com Cafe 00:00 Tools
Não é pouco não 00:00 Tools
Hora do adeus 03:21 Tools
Forró Quentão 03:02 Tools
Vivendo Só 00:00 Tools
Cheio de Amor 03:55 Tools
Pra fazer chamego 03:55 Tools
Não lhe solto mais 02:52 Tools
Foi Bom Te Amar 02:52 Tools
Né Mentira Não 02:56 Tools
Lembrancas 02:52 Tools
por quê- 02:52 Tools
Reflexoes 02:42 Tools
Sanfona Sentida 02:42 Tools
É no balanço da rede 03:03 Tools
Jorge De Altinho / Ne Mentra Nao 03:03 Tools
DOM PEDRO, DOM FRANCISCO, DOM TOMÉ 02:56 Tools
No Cego 02:29 Tools
quem é você- 02:29 Tools
Sigilo 02:29 Tools
Vou Te Esquecer 00:00 Tools
Trigueiro 00:00 Tools
Juazeiro Petrolina 03:28 Tools
Pout-pourri: Petrolina Juazeiro / Lamento / Amor Sincero 04:42 Tools
Meu cantar 03:28 Tools
Pot-Porri: Petrolina Juazeiro, Lamento, Amor Sincero 03:28 Tools
Meu ex-amor 03:28 Tools
Chamago Proibido 02:56 Tools
Andorinha So Nao Faz Verao 02:56 Tools
Nem Que Pare o Coracao 02:56 Tools
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Nascido Jorge Assis de Assunção, na Rua Antonio Carlos Ferreira, 66, bairro de Salgadinho, da histórica e patrimônio mundial Olinda, em Pernambuco. Filho de Anízio Brasilino de Assunção e Maria Assis de Assunção, batizado na Igreja de São Judas Tadeu, no mesmo bairro, em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco. Seu pai na época era proprietário de um posto de combustível, no bairro da Encruzilhada, em Recife. Decidido a uma vida mais tranqüila, quiçá obra do destino, mudou-se com a família para o município de Altinho, onde passou a negociar com secos e molhados, uma espécie de embrião do ramo de supermercados de hoje. Em Altinho, o menino Jorge iria passar uma infância típica das crianças de sua idade. Banhos de rios no Una e Taquara, somente interrompidos com a ida ao Grupo Escolar Professor Francisco Joaquim de Barros Correia. Querido pelos amigos, exercia liderança ao ponto de criar dois times de futebol infantis: o Estrela e o Cruzeiro. O futebol foi e continua sendo uma das paixões de Jorge. A música sempre o fascinou, a ponto de copiar suas matérias escolares ouvindo canções. Chamou sua atenção "Menina linda", de Renato e seus Blue Caps, sucesso dos Beatles, e por curiosidade resolveu copiar a música inteira no caderno. Nascia involuntariamente seu envolvimento com a música de forma definitiva e irrevogável. O tempo e os fatos iriam comprovar. Quase diariamente sua turma tinha por hábito reunir-se sob os coqueiros do colégio para acompanhar Zé Maria, filho de um grande seresteiro que residia em frente àquele local. Certo dia, todos queriam ouvir o sucesso mundial "Menina linda", mas ninguém conhecia a música de cor, foi então que surgiu Jorge, com a letra escrita no caderno, um hábito que conservava nos tempos do Barros Correia. Menino tímido, relutou em cantar sozinho. Queriam apreciar sua voz. Cedeu a insistência e acabou cantando. Foi o primeiro aplauso que recebia em sua vida. Uma tarde inesquecível para o sonhador Jorge e caíra as vestes da timidez. A partir daí Jorge tomou gosto e o caderno ganhou novas cópias. Era sempre procurado todas as vezes que o grupo se reunia para cantar músicas do momento. Um sinal do fã-clube que começava a brotar. Vieram as festas do colégio. Não poderia mudar a estrada que o destino havia lhe preparado. Matriculou-se na escola de música do município, onde chegou a fazer parte da filarmônica. Esses ensinamentos e o aprimoramento das lições de músicas em muito iriam lhe ajudar futuramente em sua carreira. Chega o início dos anos 70 e nesse clima de Jovem Guarda, criou o grupo musical The Big Boys, logo depois uma pequena orquestra de frevos e por fim um conjunto de chorinho, denominado de Cavaco & Viola. Separado apenas por 30 quilômetros de Caruaru, considerado um dos maiores caldeirões culturais do Brasil, conviveu com os violeiros, aboiadores, coquistas, sanfoneiros, leitores de cordel, emboladores, além dos artesanatos de palha, couro e barro, do mestre Vitalino, despertou interesse pela música regional, manancial para suas músicas e fonte de permanente inspiração. Em 1974, era aprovado em concurso para Secretaria de Transportes e Comunicações do Estado de Pernambuco e passou a trabalhar no sertão. Dessa experiência rica e marcante, que iria durar seis anos, nas regiões do Sertão Central, Moxotó, Araripe e São Francisco, somado à vivência acumulada e graças a sua percepção, começa a compor músicas ligadas a essas raízes. No encontro casual com o Trio Nordestino, surgiu uma grande afinidade com suas músicas, foi daí que o trio gravou "Sapo Cururu" e "Fole de Ouro", uma homenagem ao pai de Luiz Gonzaga; em seguida, "A Separação", "Forró quentão", "Amor demais", "Chamego proibido", "Mané Gambá" e o clássico "Petrolina-Juazeiro", que além do Trio Nordestino, foi gravada por Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Fagner e muitos outros artistas. Seu primeiro disco seria gravado em 1980, pela Emi-Odeon, com 12 músicas de sua autoria. O sucesso surgiria em 1982, quando gravou o seu segundo álbum, o antológico "disco do chapéu", que, por ter sido prensado o vinil em uma fábrica e a capa em outra, o disco chegou primeiro e a repercussão foi tamanha que as pessoas levavam o disco para depois pegar a capa na loja. Alguns improvisaram a capa com cartolina, o que lhe valeu destaque e um fato curioso: ter sido o primeiro artista brasileiro a vender discos sem as capas. Com mais experiência, lança em 1983 o disco "Canto Livre", que trazia como grande novidade elementos novos para a reoxigenação do forró. Uma vez que o famoso Jackson do Pandeiro já havia experimentado o clarinete e Luiz Gonzaga o piston. Como tinha formação musical filarmônica e ouvindo a orquestra do maestro Camarão, de Caruaru, resolveu resgatar a cultura interiorana que são as filarmônicas que geralmente se apresentam nas festas das igrejas interioranas acompanhando procissões, eventos cívicos, etc. Dessa fusão, adicionou o sax, o piston e trombone, a sanfona, triângulo e zabumba, instrumentos básicos que compõem a música nordestina. Assim, sem perder a originalidade ele foi pioneiro em introduzir os metais no forró. A partir daí foi contratado pela RCA Victor, hoje BMG Ariola, onde ficou por 10 anos e gravou 16 discos, passando por algumas gravadoras como: Emi-Odeon, Sony, RGE, Paradox e Warner Continental, etc. Ao longo de sua carreira ganhou o respeito e a estima de muitos amigos, como o saudoso Chacrinha, que o convidou a participar de dezena de programas, resultando em vários discos de ouro e o carinho de colegas, a exemplo de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alcione, Fagner, Zé Ramalho, todos com participações especiais em seus discos. Hoje, com 29 álbuns entre vinis e CD, o artista reúne uma invejável bagagem musical, pois percorreu todo o Norte e Nordeste Brasileiro, cantando e encantando em clubes, exposições, festas de padroeiros, vaquejadas, aniversário de cidades, sempre com o mesmo entusiasmo do início da carreira, levando sempre uma mensagem de otimismo e um recado de amor, com a marca de seu balanço envolvente e com sua voz inconfundível. Eis Jorge, que um dia foi de Olinda, de Caruaru, de Altinho e que hoje é do mundo, afinal suas obras pertencem ao universo dos amantes da boa música popular brasileira. Assim é Jorge, imutável pelo talento, corajoso como o sertanejo, detalhista, exigente em sua arte e sobretudo, o cancioneiro que fez o forró ganhar o mundo. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.