La Pupuña

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Psica da Velha Chica 00:00 Tools
São Domingos do Surfe 00:00 Tools
Só A Galera 00:00 Tools
La Pupuña 00:00 Tools
Ex-Quadrilha da Fumaça 00:00 Tools
O Mestre na Escócia 00:00 Tools
Carlos Marajó 00:00 Tools
Saída de emergência all right penoso! 00:00 Tools
Guitarrada Nipocaribenha 00:00 Tools
Eu Tu Mais Eu 00:00 Tools
Da Cachaça 00:00 Tools
Asia Carrera 00:00 Tools
The Great gig in the sky 00:00 Tools
Money 00:00 Tools
Time 00:00 Tools
Caboclássica 00:00 Tools
On the run 00:00 Tools
Guitarrada Nipo-caribenha 00:00 Tools
Guitarrada Nipocaribena 00:00 Tools
Us and Them 00:00 Tools
Any Colour you Like 00:00 Tools
Eclipse 00:00 Tools
Psica de velha chica 00:00 Tools
Speak to me Breathe 00:00 Tools
Hino do Remo 00:00 Tools
Brain Damage 00:00 Tools
Ex-Quadrilha Da Fumaca 00:00 Tools
Brain Demage 00:00 Tools
Quadrilha Maluca (ou da fumaca 00:00 Tools
AZERUTAN 00:00 Tools
Les Et' S 00:00 Tools
Quadrilha Maluca (ou da fumaca) 00:00 Tools
Psicossoma 00:00 Tools
Lundu Espacial 00:00 Tools
Sive Mas Nao Se Cre 00:00 Tools
O Contato 00:00 Tools
Saude de Emergencia 00:00 Tools
NAVE GIGANTE 00:00 Tools
Speak To Me/Breathe 00:00 Tools
Ate o Sol 00:00 Tools
Carlos Marajo 00:00 Tools
Speak To Me / Breathe 00:00 Tools
06 Us and Them 00:00 Tools
Corre Que la Vem o ET 00:00 Tools
Eu Sou Mais Eu 00:00 Tools
05 Money 00:00 Tools
Colares 00:00 Tools
01 Speak to me Breathe 00:00 Tools
03 Time 00:00 Tools
Caboclassica 00:00 Tools
07 Any Colour you Like 00:00 Tools
04 The Great gig in the sky 00:00 Tools
Quadrilha Maluca 00:00 Tools
Quadrilha Maluca (ou da fumaça) 00:00 Tools
02 On the run 00:00 Tools
09 Eclipse 00:00 Tools
08 Brain Demage 00:00 Tools
Guitarrada Nipocaribeña 00:00 Tools
Yk DA Velha Chica 00:00 Tools
Misirlou 00:00 Tools
Ângela 00:00 Tools
Americana 00:00 Tools
Gererê 00:00 Tools
Mestre na Escócia 00:00 Tools
Guitarrada 00:00 Tools
Caboclássico 00:00 Tools
Uk da Velha Chica 00:00 Tools
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Numa época em que a cidade de Belém fervilha com o surgimento de dezenas de bandas autorais, em que as atenções finalmente estão se voltando para o norte e em que o estilo da guitarrada tem se consolidado cada vez mais forte no mercado fonográfico brasileiro, uma banda formada por estudantes do curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado do Pará entrou com os dois pés no peito dessa cena independente local e mostrou que quem não tem preconceito, que tem a cabeça aberta e uma musicalidade plural, é quem se torna a bola da vez. Misturando uma série de elementos como o rock, merengue, surf music, brega e, é claro, a guitarrada paraense, o grupo formado por Adriano Sousa (bateria), Marcio Goés (baixo), Diego Muralha (guitarra), Luiz Félix (guitarra e percussão), Rodolfo Santana (teclado) e Ytanaã Figueiredo (voz e percussão) surgiu no momento mais oportuno que uma banda com essas influências poderia aparecer. Exatamente no ponto em que o deslumbramento com os tiozões do Mestres da Guitarrada veio à tona, quando o Brasil passou a conhecer o trabalho de Aldo Sena, Curica e Mestre Vieira, que, amplificando suas guitarras em linha direta no som, sem o auxilio de pedais, amplificadores caríssimos e guitarras com timbres específicos, conseguiram colocar os ouvidos mais atentos perto da caixa de som e fazer o pezinho bater no ritmo irresistível para uma dança. Movidos por esse espírito, os estudantes de música partiram para um projeto de pesquisa chamado Guitarrada – a música instrumental com sotaque paraense, que tinha como base justamente o trabalho do trio de senhores. Depois disso, foi só a tentativa de adicionar ao seu som as influências que trazem Dick Dale, The Clash, Pink Floyd, Buena Vista Social Club etc. Aí, depois de tudo isso você ainda pergunta: “é rock?”. Não exatamente. Mas e daí, você é xiita o bastante para não escutar? Sua estréia foi nos palcos do Rec Beat, em Recife, onde a banda mostrou pela primeira vez, ao vivo, o seu som para cerca de cinco mil pessoas. Um começo nada usual para uma moçada que surgiu sem a menor pretensão de virar banda. Hoje em dia, o La Pupuña é hype em Belém, eles tocam quase todos os dias da semana em diversos bares da cidade. Tem sido assim desde que Belém descobriu essa fusão inteligente e experimental que coloca os pupuñeros rodeados de mulheres dançando num clima de sensualidade que faria Rick Martin morrer de inveja. Além do Rec Beat, a banda também se apresentou no Porto Musical no Recife e carnaval 2006 de Olinda; na 4ª Bienal de Arte e Cultura da UNE, Projeto Eletroacústico do Auditório Ibirapuera, SESC Pompéia e Terruá Pará, em São Paulo; Feira da Música Independente (Foyer do Teatro Nacional), Senhor Festival (Sala Cássia Eller), Super Noites Senhor F (Gate’s Pub), Arena e Criolina (Bar do Calaf), em Brasília; Rio Scenarium no Rio de Janeiro; Festival Cultura de Verão, em Algodoal; Duas vezes na “Farra na Casa Alheia” (Buono Amici’s), no Teatro Dragão do Mar e no Aniversário do Kukukaya, em Fortaleza; 6º Primeiro Campeonato Mineiro de Surf (Lapa Multishow) em Belo Horizonte; Miss Modular em Salvador; 11º Goiânia Noise (Teatro Martim Cererê) em Goiânia; Festival Calango em Cuiabá e Festival “Se Rasgum no Rock” em Belém. Um currículo invejável que parece de uma banda veterana. Que nada. O La Pupuña conseguiu essa façanha toda desde novembro de 2004. Em um ano de vida, o grupo já arrancou elogios de produtores como Carlos Eduardo Miranda, Kassin, Pena Smith, e de artistas como Los Hermanos, Wander Wildner, Otto e Mombojó, que também viraram fãs. E imagina que esse é apenas o primeiro ano do La Pupuña. Em seus shows, o guitarrista Félix costuma dedicar uma canção à deusa do cinema pornô Asia Carrera. Ele diz que até já escreveu uma canção para ela e que mandará as partituras para que a atriz toque no piano. Com toda essa ajuda do destino aliada ao talento de cada integrante da banda, alguém duvida que eles possam ganhar uma fã desse porte? Pelo menos, na rota do contágio feminino eles já estão. * Por: Marcelo Damaso Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.