Manacá

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Diabo 00:00 Tools
Lua Estrela 00:00 Tools
Desejado 00:00 Tools
Faca de Ponta 00:00 Tools
Lamento 00:00 Tools
O Galo Cantou 00:00 Tools
Rosa Branca e Romã 00:00 Tools
Canto de Ossanha 00:00 Tools
Gaiola 00:00 Tools
Flor do Manacá 00:00 Tools
O Galo Cantou (Acústico) 00:00 Tools
Prelúdio 00:00 Tools
Meu Amor 00:00 Tools
Intro 00:00 Tools
O Galo Cantou (versão rock) 00:00 Tools
A Flor do Manacá 00:00 Tools
O Galo Cantou (Acustico) 00:00 Tools
Chama Maré 00:00 Tools
Manacá - Diabo 00:00 Tools
J To The B 00:00 Tools
Tinindo Trincando 00:00 Tools
O Galo Acústico 00:00 Tools
Ao Vivo [Humaitá pra Peixe 08] 00:00 Tools
繋ぐ想い 00:00 Tools
The Strong Rhythm - Intro-strongapella 00:00 Tools
The Strong Rhythm - Chus & Ceballos Remix 00:00 Tools
Galo Cantou 00:00 Tools
Manacá - Lua Estrela 00:00 Tools
Desejado - Manaca 00:00 Tools
Manacá - Desejado 00:00 Tools
Narração 3 / O Diabo 00:00 Tools
Manacá - Gaiola 00:00 Tools
Manacá - O Galo Cantou 00:00 Tools
Manacá - Rosa Branca e Romã 00:00 Tools
Manacá - O Galo Cantou (Versão Rock) 00:00 Tools
O Galo Cantou (VersÆo Rock) 00:00 Tools
カラフル 00:00 Tools
The Strong Rhythm - Wally Lopez & Dr. Kucho Remix 00:00 Tools
Manacá - Meu Amor 00:00 Tools
5 Manacá - Diabo 00:00 Tools
Narração 1 / Quem Sabe 00:00 Tools
The Strong Rhythm - Strongapella FX 00:00 Tools
Strong Rhythm - Urban Tribes Remix 00:00 Tools
The Strong Rhythm - Original Stereo Mix 00:00 Tools
Flor Do Manaca 00:00 Tools
Manacá - Lamento 00:00 Tools
O Desejado 00:00 Tools
Diabo (Regravação) 00:00 Tools
ココロカラ 00:00 Tools
O Galo Cantou (Acoustic) 00:00 Tools
The Strong Rhythm 00:00 Tools
Gaiola - Manaca 00:00 Tools
Canto de osanha 00:00 Tools
Maoam 00:00 Tools
Lua Branca 00:00 Tools
Flor de Manacá 00:00 Tools
Rosa Branca e RomÆ 00:00 Tools
Quem Sabe 00:00 Tools
Canto De Ossanba 00:00 Tools
manaca-diabo 00:00 Tools
Manacá - [Ao Vivo no Circo Voador] - Lamento 00:00 Tools
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Por : Guilherme Sorgine Como o pequeno fruto arroxeado que lhe dá nome, resgatado da literatura de Ariano Suassuna e seu “Romance da Pedra do Reino”, o Manacá é produto de nossa terra. Goste-se ou não, há que se admitir: em nenhum outro lugar, que não o Brasil, poderia surgir banda igual. Tal qual tropicalistas contemporâneos, a banda explica para confundir, e confunde para esclarecer, antropofagizando influências heterogêneas, em diálogos improváveis, que muitas vezes extrapolam o puramente musical, contrapondo Cordel do Fogo Encantando ao neo-progressivo americano do Mars Volta; Movimento Armorial a Led Zeppelin e Queens of the Stone Age e Novos Baianos, dentre muitos outras das inúmeras combinações possíveis. As letras não deixam por menos, e versam sobre temas pouco comuns no árido cenário do pop/rock, tão diversos quanto as festas de reisado do Nordeste brasileiro e os movimentos sebastianistas do século XIX. As temáticas do Manacá são sólidas, como é a parede sonora que adiciona castanholas e viola à tradicional tríade baixo/guitarra/bateria. Em lugar de alienar, acrescenta; não menospreza, faz pensar. Fugindo da reverência passiva aos mestres em cuja fonte não se furta em beber, o Manacá ousa, lança mão da saudável imprudência permitida à juventude (e somente a ela) e clama por lugar próprio na música brasileira. Se a realidade futura estará a altura de tamanha pretensão, vale o clichê: só o tempo poderá dizer. Mas já estava na hora de uma banda chamar para si a responsabilidade do novo. E a meteórica ascensão do grupo dá o que pensar: em parcos 365 dias de existência, deixou a Zona Norte do Rio de Janeiro para conquistar alguns dos palcos mais tradicionais da cidade (Teatro Odisséia, Circo Voador, Cine Íris) e de fora dela, coroando sua curta trajetória com uma elogiada apresentação no Festival Mada, no Rio Grande do Norte. Seguindo rumo a um caminho que aponta para cima, o Manacá faz do que há de mais local sua porta de entrada para o global. É o Brasil para o mundo, e o mundo para o Brasil, sem apelar para batucadas de gringo nem se render ao purismo totalitário das manifestações pretensamente autênticas de nossa cultura. E nunca, nunca deixa de soar Rock, com ‘R’ sonoro e maiúsculo. Um alívio para ouvidos cansados. Contatos :namoral@namoral.com.br/ 21-2259-8074 Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.